NO BRASIL
No Brasil esses movimentos podem ser pensados a partir dos artistas que iniciaram suas trajetórias ligadas ao movimento neoconcreto, dos anos 60, Antonio Manuel, Lygia Pape e, principalmente, Lygia Clark e Hélio Oiticica. Ainda que trabalhassem em conjunto, os dois últimos consideravam-se uma dupla inseparável – “agente é como uma mão e uma luva”, dizia Lygia a Oiticica. Esses artistas que se apresentam mais como propositores estéticos do que realizadores, pretendiam reproduzir um “corpobra”, seguindo a linha fenomenológica, no pensamento do filósofo Merleau-Ponty. “O homem moderno deve destacar-se desde excesso de nacionalidade que esta no coração de nosso pensamento”.(Lygia, apud Millier,1992:102)

As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros)."