NO BRASIL
No Brasil  esses movimentos podem ser pensados a partir dos artistas que iniciaram  suas trajetórias ligadas ao movimento neoconcreto, dos anos 60, Antonio  Manuel, Lygia Pape e, principalmente, Lygia Clark e Hélio Oiticica.  Ainda que trabalhassem em conjunto, os dois últimos consideravam-se uma  dupla inseparável – “agente é como uma mão e uma luva”, dizia Lygia a  Oiticica. Esses artistas que se apresentam mais como propositores  estéticos do que realizadores, pretendiam reproduzir um “corpobra”,  seguindo a linha fenomenológica, no pensamento do filósofo  Merleau-Ponty. “O homem moderno deve destacar-se desde excesso de  nacionalidade que esta no coração de nosso pensamento”.(Lygia, apud  Millier,1992:102) 
 O  “nu2” de Antonio Manuel – Museu de Arte Moderna do Rio(1970) – é um  exemplo dessa abordagem. “Corpo comunicativo” como descreveu Ronaldo  Brito, Saudavelmente iconoclasta, sem parentesco com a escatologia  perversa que comandava a maior parte da body - art na ocasião. (...)  Sincero e irreverente, o artista reencarnava a palavra profética de  Nietzche, “O Homem tornando obra de arte.’”.(1997:19)
O  “nu2” de Antonio Manuel – Museu de Arte Moderna do Rio(1970) – é um  exemplo dessa abordagem. “Corpo comunicativo” como descreveu Ronaldo  Brito, Saudavelmente iconoclasta, sem parentesco com a escatologia  perversa que comandava a maior parte da body - art na ocasião. (...)  Sincero e irreverente, o artista reencarnava a palavra profética de  Nietzche, “O Homem tornando obra de arte.’”.(1997:19)As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros)."
 

